22 de Maio de 2012 - 07:00
Protesto será realizado hoje por causa da extinção de três turmas em escola estadual do Borboleta
Por Tribuna
Estudantes, pais de alunos e
professores vão realizar, hoje, pela manhã, um protesto contra a redução
de turmas na Escola Estadual São Vicente de Paula, localizada no Bairro
Borboleta. Segundo a comunidade escolar, a Superintendência Regional de
Ensino estabeleceu que, até amanhã, três turmas sejam fechadas: uma do
sexto ano do ensino fundamental, uma do sétimo ano e outra do segundo
ano do ensino médio. A medida poderá impactar na qualidade do ensino.
Para fazer a determinação, o órgão buscou amparo na resolução número 2.018, de 6 de janeiro de 2012, que estabelece o máximo de 35 alunos por sala de aula nos anos finais do ensino fundamental. Com a decisão, as turmas, antes com 25 estudantes, em média, ficarão com até 36, incluindo três crianças com necessidades especiais. Conforme a orientação 01/2005 da Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação do Estado, a presença de alunos especiais reduz para 25 o número máximo de estudantes por sala. Mas, segundo a Secretaria de Educação, isso só vale para alunos com necessidades especiais semelhantes, o que não seria o caso da escola que teria, entre os matriculados, um estudante com dificuldade de aprendizagem, outro com problemas de audição e um terceiro que obteve o direito a ter um professor de apoio.
De acordo com a coordenadora geral da subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Victória de Fátima Mello, a decisão do Estado desperta indignação. "A lógica que norteia o Governo é financista, porque o fechamento de turmas resulta na diminuição da quantidade de trabalhadores da educação, indo na contramão da qualidade da educação. Nós repudiamos isso e acompanharemos o caso de perto. Se for necessário, o sindicato irá acionar a Justiça", afirmou. Para a professora de apoio do ensino fundamental Vivian Pessoa Duarte, toda a escola sai perdendo. "Isso mexe com todo o nosso quadro. Além de alunos especiais, temos muitos estudantes com problemas sociais. A união das turmas afeta diretamente a questão da qualidade e do rendimento escolar", comentou. A preocupação da escola tem fundamento. Atualmente o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do colégio é de 6,1, superior à média nacional, que é de 4,6 nos anos iniciais. Segundo a professora de biblioteca do ensino fundamental Maria Auxiliadora Lopes de Paula, o bom resultado das turmas pode ser afetado com a mudança.
Para a Secretaria de Estado da Educação, no entanto, o rendimento não sofrerá prejuízo, já que a instituição possui uma sala de recurso, na qual é realizada o atendimento individual dos alunos especiais. "Eles continuarão a ser bem atendidos", afirmou a assessoria de comunicação do órgão.
Para fazer a determinação, o órgão buscou amparo na resolução número 2.018, de 6 de janeiro de 2012, que estabelece o máximo de 35 alunos por sala de aula nos anos finais do ensino fundamental. Com a decisão, as turmas, antes com 25 estudantes, em média, ficarão com até 36, incluindo três crianças com necessidades especiais. Conforme a orientação 01/2005 da Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação do Estado, a presença de alunos especiais reduz para 25 o número máximo de estudantes por sala. Mas, segundo a Secretaria de Educação, isso só vale para alunos com necessidades especiais semelhantes, o que não seria o caso da escola que teria, entre os matriculados, um estudante com dificuldade de aprendizagem, outro com problemas de audição e um terceiro que obteve o direito a ter um professor de apoio.
De acordo com a coordenadora geral da subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Victória de Fátima Mello, a decisão do Estado desperta indignação. "A lógica que norteia o Governo é financista, porque o fechamento de turmas resulta na diminuição da quantidade de trabalhadores da educação, indo na contramão da qualidade da educação. Nós repudiamos isso e acompanharemos o caso de perto. Se for necessário, o sindicato irá acionar a Justiça", afirmou. Para a professora de apoio do ensino fundamental Vivian Pessoa Duarte, toda a escola sai perdendo. "Isso mexe com todo o nosso quadro. Além de alunos especiais, temos muitos estudantes com problemas sociais. A união das turmas afeta diretamente a questão da qualidade e do rendimento escolar", comentou. A preocupação da escola tem fundamento. Atualmente o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do colégio é de 6,1, superior à média nacional, que é de 4,6 nos anos iniciais. Segundo a professora de biblioteca do ensino fundamental Maria Auxiliadora Lopes de Paula, o bom resultado das turmas pode ser afetado com a mudança.
Para a Secretaria de Estado da Educação, no entanto, o rendimento não sofrerá prejuízo, já que a instituição possui uma sala de recurso, na qual é realizada o atendimento individual dos alunos especiais. "Eles continuarão a ser bem atendidos", afirmou a assessoria de comunicação do órgão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário